domingo, janeiro 07, 2007

Resoluções de Ano Novo

É verdade. Passou o Natal, o Fim de Ano... as Festas.
Estivemos um nadinha ocupadas no “saltitar” entre as casas dos familiares, no disfrutar da companhia dos que nos querem bem. Claro que sou de opinião que o espírito de Natal deve existir durante todos os dias do ano. Aliás, o “desgaste” da festividade vem acontecendo com celeridade, de há uns anos para cá, com uma vivência meio “amorfa” da questão, ilustrada por montras alusivas à quadra nas lojas dos centros comerciais por todo um trimestre do final de cada ano - o apelo ao consumismo e o esquecer dos valores que deviam estar subjacentes a esta(s) quadra(s).
De qualquer forma, e como nunca é tarde, ficam aqui os votos de que as Festas de todos os que aqui passam tenham corrido de acordo com os respectivos desejos.
Também não é tarde para tomar resoluções de Ano Novo. Sinto que 2007 será um ano com algumas mudanças. Vi ou ouvi em qualquer
lado que os números ímpares são menos fechados, mais dados a alterações/alternativas (contraditório?). Assim espero, pois pressinto que várias coisas vão modificar neste Novo Ano, espero (sempre!) para melhor.
Entretanto, aqui fica uma das minhas empedrenidas resoluções, ilustrada pela voz da Mathilde Santing: “Here, There and Everywhere”, um intemporal tema dos Beatles, numa versão excepcional. (Só não passa na Passim FM pq o File Lodge está fora de serviço :-( ). O Cd intitula-se "SO FAR SO GOOD" ;-)

Here, making each day of the year

changing my life with a wave of her hand

nobody can deny that there's something there

There, running my hands through her hair

both of us thinking how good it can be

Someone is speaking but she doesn't know he's there

I want her everywhere and if she's beside me

I know I need never care

But to love her is to need her

everywhere, knowing that love is to share

each one believing that love never dies

watching her eyes and hoping I'm always there

I want her everywhere

and if she's beside me I know I need never care

But to love her is to need her

Everywhere, knowing that love is to share

each one believing that love never dies

watching her eyes and hoping I'm always there

I will be there

and everywhere

Here, there and everywhere

Bom 2007!!

10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Mathilde Santing... Bom 2007 também para ti. here, there and everywhere.

09:44  
Anonymous Anónimo said...

Um feliz 2007 para as duas e muitos beijitos de Lisboa.

22:57  
Blogger Simpa said...

alegrão:
Esperamos que a entrada no Novo Ano tenha corrido pelo melhor.
Muitos beijitos do Porto.

21:40  
Blogger Simpa said...

anonymous:
Mathilde Santing não é muito conhecida. Quando nos é apresentada, “cola-se”, por vezes para sempre, mesmo nas mais recônditas memórias. Apesar de nem sempre o merecermos.
Mas, como não me dás um nome para personalizar mais esta resposta, resta-me agradecer a visita e desejar que 2007 te traga tudo o que tens plantado – here, there and everywhere.

21:57  
Anonymous Anónimo said...

Simpa:
De facto Mathilde Santing não é muito conhecida, porém ao encontrar-se à venda aumenta as probabilidades das pessoas a "experimentarem". E ainda que possamos não merecer (e aqui entra imensa subjectividade), todos temos memórias e nem sempre assim tão recônditas.

Obrigada pelos desejos para 2007. Como tenho passado a vida a plantar coisas boas e você também com certeza :)), desejo-lhe a triplicar o que me desejou a mim, here, there and everywhere ;)

Relativamente ao nome, ainda que lho desse não vejo de que forma personalizaria a resposta...:))

Parabéns pelo blog, escreva mais :)

NB: a Mathilde Santing tem, na sua discografia, uma letra alusiva ao rancor que as pessoas guardam de outras por determinadas coisas que correram menos bem e que nunca se conseguem livrar disso, até se consumirem elas próprias nas más energias que transportam no coração. Como a Simpa me parece uma pessoa curiosa, deixo-lhe o desafio de descobrir essa música e colocá-la aqui no seu blog. Talvez fosse um bom exorcismo. ;)

10:08  
Blogger Simpa said...

Caro(a) Anonymous:
Fiquei com a sensação de que gosta de ter sempre a última palavra... E não quero trazer a este post questões que a ele (post) não dizem respeito. Afinal trata-se de resoluções de Ano Novo e pouco do que vou dizer a seguir se inclui nelas (ou talvez sim).

Receio que se tenha contradito ao manter-se no anonimato, uma vez que me remete para palavras dos temas da discografia da Mathilde Santing que dizem exactamente o contrário. Se “We could send letters” é a referência, talvez isto não estivesse a ser escrito neste espaço. É que dá um exemplo diferente, de quem não se identifica e, portanto, não dá a conhecer o seu “home adress”. Mas talvez eu esteja enganada, e a canção que tanto me desafia a descobrir seja “It wouldn't have made any difference”.
De qualquer forma, nada destas “descobertas” serve para “exorcisar” o que quer que seja. Não sou assim tão “primária”, anonymous!
Fico contente que conheça Mathilde Santing com alguma “profundidade”. Mas ela, como sei que sabe, não é a única cantora do mundo que canta coisas que nos tocam, que nos fazem sentir felizes ou tristes, contentes ou melancólicos.
E também sei que sabe que há coisas que não se exorcisam através de uma música.

Talvez um dia, neste 2007 que começou de forma muito difícil para mim, eu fale dos motivos porque escrevi este post. E asseguro-lhe que não se trata de “rancor que as pessoas guardam de outras por determinadas coisas que correram menos bem e que nunca se conseguem livrar disso, até se consumirem elas próprias nas más energias que transportam no coração”... Pelo contrário.
Desafio-o(a), eu, a entender o que escrevi, dado que também me parece curioso(a). E não precisa de me dar os parabéns de novo! O blog é uma pálida sombra do que sei ou sinto, porque há muito da vida que não se pode escrever.
Fique bem :-)

13:17  
Anonymous Anónimo said...

Simpa, engana-se muito a meu respeito, mas é legítimo, não me conhece. Não gosto de ter a última palavra, até porque se assim fosse a minha vida teria sido bem diferente. Gosto muito de ouvir/ler e assim sendo não convém ser eu a falar/escrever por último.
Se desejar levar essas tais questões de que fala a outro local, pode sempre fazê-lo para kapta@portugalmail.pt.

Não consegui compreender o seu 2º parágrafo, deve estar a querer atingir algum objectivo que me escapa, ou pela ignorância que possuo do próprio objectivo, ou porque não serei eu o alvo a atingir. No entanto deixo aqui o seguinte apontamento:
“…Just close your eyes again
until these things get better
you’re never far away
but we could send letters…”

Não, Simpa, não é essa música (It wouldn't have made any difference). Essa fala da descrença de um amor e foi incluida apenas pela sonoridade, segundo uma entrevista da própria Mathilde Santing. Diz ela que ninguém pode estar com outro alguém sem amar. Isso não existe. Embora, de qualquer forma, o desencantamento possa ocorrer, por coisas que se vão fazendo, por dias que passam iguais sem se fazer o mínimo esforço para a mudança. Aí sim, o desencantamento acontece. Eu concordo com ela, ai se concordo… Mas reitero a ideia, não é esta a música do repto. Nem me parece que a Simpa seja uma pessoa primária.

…” Fico contente que conheça Mathilde Santing com alguma “profundidade”. Mas ela, como sei que sabe, não é a única cantora do mundo que canta coisas que nos tocam, que nos fazem sentir felizes ou tristes, contentes ou melancólicos.
E também sei que sabe que há coisas que não se exorcisam através de uma música.”

Ena, mas sabe tanta coisa acerca do que eu sei… mas atenção ao “exorcisam”. Não será “exorcizam”? :))

Lamento que o início do ano não tenha sido fácil. Como sou uma pessoa, “por defeito” bastante optimista, vejo sempre luz onde todos pressentem escuridão. Bem sei que tudo ficará melhor, como tantas outras vezes já ficou. Vai ver.

E repito:
“…Just close your eyes again
until these things get better
you’re never far away
but we could send letters…”

E olhe, fique bem também :)

14:48  
Blogger Simpa said...

No programa Prós & Contras da segunda feira passada, a jornalista Fátima Campos Ferreira, perguntou ao Professor Barata Moura:
-“Professor Barata Moura, em sua opinião, a geração dos dias de hoje é a melhor preparada para enfrentar os desafios do futuro?”
Pois bem. Esorcisar não está bem escrito. Exorcizar também não é a forma mais correcta do verbo – é uma forma vernácula. Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa deverá dizer-se Exorcismar – expulsar demónios ou espíritos malignos (do corpo de alguém), adjurar, afastar, afugentar, conjurar, eliciar, ensalmar, esconjurar, excomungar, exorcizar.
(Cruzes! De tão poucas vezes usar esta palavra, até fiquei atordoada!)
Mas nem isto é um programa de televisão, nem eu sou a Fátima Campos Ferreira :-)
De qualquer forma, as minhas desculpas a tod@s pelo erro “grosseiro”. Não foi intencional.Que seria de mim otherwise? ;-)

20:42  
Blogger My Mind said...

Quando o File Lodge "regressar ao trabalho" espero ouvir a Mathilde Santing! :)
Bjs

15:06  
Blogger Simpa said...

my mind,
Claro! :-)

19:08  

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