Sputnik, meu Amor

“O gelo é frio e as rosas são vermelhas. Estou apaixonada. E este amor vai decerto arrastar-me para longe. A corrente é demasiado forte, não tenho escolha possível. Mas já não posso voltar atrás. Só posso deixar-me ir com a maré. Mesmo que comece a arder, mesmo que desapareça para sempre.”
Já tinha visto este livro, nos escaparates das livrarias, vai fazer quase um ano. Na altura, assoberbada por outros afazeres, não lhe dei demasiada atenção. Entretanto, foram sendo publicados outros romances do escritor e, na sequência da oferta do “Norwegian Wood”, pelo Natal, decidi-me a pesquisar a sua obra. Uma sensação obsessiva obrigou-me a começar pelo livro que já tinha visto, que pensei ser o primeiro a ter sido escrito, aquele de que aqui falo agora. Li-o de um trago, como quem começa distraídamente a comer uma laranja sumarenta e só pára quando, com espanto, se dá conta de que aquele foi o último gomo, ficando com as mãos impregnadas da textura, essência e cheiro do fruto, mesmo depois de se tentar “livrar” dele. É assim este livro. Sputnik (companheiro de viagem, em russo) leva-nos pela mão, da primeira à última página, mantendo-nos suspensos e agarrados, num estado indefinido mas que não queremos terminar.
Entretanto comecei outro romance de Haruki Murakami. Percebi que estou a fazer ao contrário, cronológicamente falando da data de escrita. As editoras não se importam; neste momento eu tão pouco! Uma espectacular descoberta.
Entretanto comecei outro romance de Haruki Murakami. Percebi que estou a fazer ao contrário, cronológicamente falando da data de escrita. As editoras não se importam; neste momento eu tão pouco! Uma espectacular descoberta.
8 Comments:
Pela sinopse, parece-me ser uma leitura bastante apropriada ao meu actual estado de espírito. Vou seguir a sugestão. :)
Um abraço!
“Uma sensação obcessiva obrigou-me a começar pelo livro que já tinha visto…”
Espero que “obcessiva” e não “obsessiva” também não tenha sido intencional, senão, o que seria de si, otherwise? ;)))))))
Então, Simpa, não compreendeu a graça? No seu post escreve “obcessiva” e está errado. Devia escrever “obsessiva”.
Acredito que percebeu, está é a brincar :)))))))
??
Releia o post, sff.
Está a brincar!:-)
PS-e não fique "obcecado(a)" pelos erros ortográficos nos posts; eles acabam sempre por acontecer :-)))
Ok, reparou o erro na edição dos posts :))))))) E sabe porque sei que o reparou? Porque eu fiz "copy-paste" do seu seu post para aqui (“Uma sensação obcessiva obrigou-me a começar pelo livro que já tinha visto…”), logo não há lugar para dúvidas.
Tantos truques, Simpa... errar é humano, e a Simpa é humana, verdade?
:)))))))))))))))))))))))))))
E fora obsessões, apenas reparei, é uma questão de ler atentamente :)))))))
Ai que divertido, descobri uma faceta sua bem divertida: truques.
:))))))))))))))))
Bom... se é o(a) mesmo "anónimo" que me segue desde o post anterior, estava certa quando disse que me parecia que gostava de ficar com a última palavra :-)
Em certas situações, rir é o melhor remédio! Descontraia!!! Ah... e fique com a "taça"... não me importo... sou Mesmo Humana :-))))))
Ei, Simpa, a menina é que estava cheia de truques e isso é feio, muito feio ehehehehehehehehe
Anonymous.
Truques? Feio? Ena, ena!
Como deduz tão facilmente coisas sobre mim?
Introspecção, my dear, introspecção :-))
Mas quer um "truque"?? Eu faço um truque - aprendi alguns na minha "vida passada". Logo, logo, vai percebê-lo :-))
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